* Por Dalvan Goes
A sociedade sempre teve padrões definidos para tudo – ou tudo – padrões de consumo, moral, éticos, conduta, estética. A maioria das pessoas acha que estão bem vestidas se estiverem com roupas de marca. A maioria não diz mais achocolatado e sim “Nescau”; não dizem mais boneca e sim “Barbie”; associam o mais caro ao melhor produto.
A coesão contribui par tudo isso, além é claro do papel importantíssimo que os meios de comunicação junto com as propagandas exercem na alienação das pessoas. Se a atriz da novela do horário nobre está com um novo penteado, esse será o cabelo do século (ate que venha outro e tome seu lugar).
Muitas propagandas marcam pela forma de divulgar um produto: quem é que não se lembra do comercial e do garoto propaganda do Bom Bril? Mas é diferente a forma de divulgar um produto da forma de divulgar um problema social. Tratar de assuntos como DST´s, câncer, anorexia, geralmente ocorre de forma impactante com o objetivo de conscientizar o telespectador sobre aquele determinado problema. Para tais assuntos talvez não basta mostrar apenas que cigarro faz mal à saúde, mas também mostrar de forma verídica as conseqüências de seu uso. Dessa forma a propaganda causa mais impacto, causa uma maior conscientização de que aquilo faz mal.
Resta a nós, consumidores/telespectadores sabermos o que comprar/assistir, sabendo das conseqüências provocadas pelo uso e desuso de um produto ou forma de agir. Às propagandas, resta informar de forma clara os problemas já citados e tantos outros para que se construa um consumo/forma de agir cada vez mais consciente.
Dalvan Goes é aluno terceiranista do Colégio Carlina Barbosa de Deus.